Um dia tão estranho!
Meu olhar não transborda mais alma.
O sentimento ainda existe,
mas parece que perdeu o encanto a meus próprios olhos.
Quem dirá aos seus olhos...
Então é sempre isso o que chamam de amor!
Se o seu feminismo é de araque,
o meu é de perfídia,
destroço maligno do macho fracassado.
Veneno escorre de minha boca.
Sou menos que nada.
Te mereço muito menos do que quem quer que seja,
mesmo que quem não te quer.
Sou nada ao quadrado:
bêbado torpe e descontrolado, inábil até a raiz
da alma que falta.
Sou nada, sou nada.
Perdão, meu enorme amor perdido,
nunca pude lhe dar
nada além de nada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário