tag:blogger.com,1999:blog-7193332488133286996.post4815379187830648836..comments2023-06-29T07:55:42.412-07:00Comments on arquivos críticos: Dogville e o mundo cãoRavelhttp://www.blogger.com/profile/03640299568845349354noreply@blogger.comBlogger5125tag:blogger.com,1999:blog-7193332488133286996.post-31660712399433269852011-08-04T12:18:46.845-07:002011-08-04T12:18:46.845-07:00Compaixão pelo cão, talvez?, rs (se isso tem algum...Compaixão pelo cão, talvez?, rs (se isso tem alguma graça). A propósito, quero recomendar um livro que tem, de alguma forma, relação com o assunto: Rita no Pomar, de meu colega e amigo Rinaldo de Fernandes. Excelente. Recém-publiquei um texto sobre ele: http://www.iel.unicamp.br/revista/index.php/remate/article/view/1131/1105<br />Agora eu vou!<br />Abraços!Ravelhttps://www.blogger.com/profile/03640299568845349354noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7193332488133286996.post-14842924514580918262011-08-04T12:09:32.806-07:002011-08-04T12:09:32.806-07:00Ravel, concordo com você que aquele que comete atr...Ravel, concordo com você que aquele que comete atrocidades é também uma pessoa que foi "vítima" desse mesmo processo de desumanização, e que suas atrocidades saõ mataerializadas, levadas em frente, porque há muitas pessoas com as mesmas disposições psíquicas para tal. Não devemos recair em discussões simplistas acerca disto. Mas, de fato, a foto provoca medo, e não "compaixão"..<br />Abração!<br />APAna Paulanoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7193332488133286996.post-81595320738935820602011-08-04T10:31:00.825-07:002011-08-04T10:31:00.825-07:00Outra coisa: essa relação entre tadicalidade artís...Outra coisa: essa relação entre tadicalidade artística e findas pedagógicos, na verdade um certo didatismo, eu abordaria no texto que desisti de escrever sobre Elefante, de Gus Van Sant (de quem gosto mais que de Trier), e que aliás tem relações diretas com tudo isso. Talvez um dia eu retome esse texto mais diretamente a partir dessa questão.<br />Outro abraço,<br />R.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7193332488133286996.post-40989558561774476582011-08-04T10:27:37.984-07:002011-08-04T10:27:37.984-07:00Oi, Ana!
Obrigado por seu comentário. Estou numa c...Oi, Ana!<br />Obrigado por seu comentário. Estou numa correria danada mas não resisto a parar um pouco pra comentar que me assombra muito, isso de psicólogos usarem a Grace como exemplo para fins motivacionais. Aberrante, grosseiro, esses sujeitos precisam de psicólogos de verdade. Também concordo com vc quanto ao problema estar mais na formação dos espectadores, mas a questão são os "fins pedagógicos" de Trier. É possível ser pedagógico e "radical" ao mesmo tempo? Talvez esteja aí o problema, ou essa pode ser uma falsa questão, não sei... Por outro lado, há realmente algumas coisas que me incomodam no filme, embora só o que eu lembre agora seja a composição do pai da Grace. Por último, a foto do Hitler. Sim, ela é bem estranha. Até o cachorro é bem estranho, parece amendrontado. Mas sempre que me vem essa tendência quase inevitável ("quase inata", eu quase escrevo) a tranformar Hitler em objeto de ódio, eu me lembro que ele quis ser pintor, ou seja, "artista", com ou sem aspas. Hitler também foi criança, diz uma canção da Adriana Calcanhoto. É piegas e talvez ingênuo, mas serve para lembrar que a monstruosidade de ninguém (inclusive Breivik, ostentando aquele cinismo assustador) é indeterminada. Ou seja, de alguma forma esses e outros monstros são também vítimas. Do quê? De uma lógica perversa, sustentada por outros monstros.<br />Mais uma vez obrigado, e um abração!<br />Ravel.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7193332488133286996.post-89145176561089746732011-08-04T09:58:34.162-07:002011-08-04T09:58:34.162-07:00Querido Ravel, o seu texto me fez pensar em muita ...Querido Ravel, o seu texto me fez pensar em muita coisa, nao sei se conseguirei expressar neste pequeno espaco. Primeiro, o filme Dogville me impressionou bastante, e tambem me fez pensar o quanto a "neutralidade", conformismo, apatia e pietismo de certas pessoas corroboram com o horror, ate, inclusive, fomentando o mesmo. A "superioridade" de Grace de enfrentar todos os abusos mostra-se como a outra face do totalitarismo - por tras de sua complacencia esconde-se uma arrogancia e um odio a humanidade, e as suas fragilidades (disse Freud que amar a todos indistintamente, acaba por fazer injustica ao objeto - ao amor, ao objeto que deve necesariamente ser amado.)Por isto, a personagem se revela tao mais cruel que seu algozes... mas essa e outra discussao.<br />Segundo, a imagem que voce colocou nao faz pensar num Hitler mais "humano". Ao contrario: me lembra das relacoes reificadas que pessoas com carater autoritario estabelecem com seres vivos (coisas, objetos, humanos e animais sao a mesma coisa!). Tais pessoas se relacionam com tais seres de forma utilitaria, e nao tem capacidade (como voce muito bem ilustrou)de identificacao com o outro. Muito bom seu texto!<br />E tambem presenciei pessoas no cinema aplaudindo a personagem no final do filme, o que me chocou um pouco. (Alias, sei de psicologos que indicam o filme neste intuito pedagogico, para focar a questao da "reviravolta" da personagem como exemplo... acredita?) De fato, as ambiguidades de obras de arte seria devem ser pensadas, pois o publico que a recebe ja e muito suspeito, ou seja, o problema nao esta na arte, mas nas pessoas, na sua formacao.. Enfim, nao sei se fui clara.<br />Abracao!!<br />Ana PaulaAna Paulanoreply@blogger.com